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13/10/2015

Artrite reumatoide é diagnosticada geralmente aos 39 anos, diz pesquisa

Por Elaine Patricia Cruz - Repórter da Agência Brasil* 
Fonte:Agência Brasil

A idade média em que os brasileiros detectam que estão sofrendo de artrite reumatoide é 39 anos, no auge da vida produtiva, revela pesquisa internacional divulgada hoje (8) no 32º Congresso Brasileiro de Reumatologia. Embora esse resultado ajude a desmistificar a doença, geralmente associada a pessoas idosas, a identificação precoce da artrite reumatoide ainda é um desafio para a medicina, já que ela também pode atingir jovens e crianças.

Realizada pelo Instituto Nielsen para a Pfizer, a pesquisa mostra que a maioria dos brasileiros que relatam ter a doença são mulheres (67% do total dos entrevistados), das quais 37% têm entre 18 e 44 anos, ou seja, são jovens. A pesquisa ouviu 3.649 pessoas, de setembro do ano passado a janeiro deste ano, em 13 países: Brasil, Estados Unidos, Reino Unido, Alemanha, Espanha, Itália, França, Canadá, Japão, Coreia do Sul, Austrália, Turquia e Argentina. No Brasil, foram ouvidas 324 pessoas.
“Os números trazem preocupação, porque sabemos que esta é a realidade. Eles são uma constatação desses fatos. Sabemos que nem todo mundo tem acesso [ao médico reumatologista]. É comum que pacientes cheguem ao reumatologista cinco anos depois, e vemos que o desastre já está feito”, disse a médica Rina Giorgi, diretora do Serviço de Reumatologia do Hospital do Servidor Público Estadual de São Paulo e membro da Comissão de Artrite Reumatoide da Sociedade Brasileira de Reumatologia.
Segundo Rina, o grande problema relacionado à doença é, de fato, o acesso do paciente ao médico. “O problema não é a medicação, que está disponível na rede pública. O problema é ter acesso ao médico ou ao reumatologista. A prevenção da doença é o diagnóstico precoce e o acesso rápido ao médico”, afirmou.
Como o diagnóstico costuma sair no auge da vida produtiva, é frequente que o paciente passe por perdas profissionais importantes, como ter o horário de trabalho reduzido ou pedir aposentadoria precocemente. Do total de brasileiros ouvidos, 35% disseram que a doença abalou sua vida profissional, 14% aposentaram-se precocemente e 17% contaram que tiveram que pedir demissão.
A pesquisa revelou também que um a cada cinco brasileiros ouvidos na pesquisa tem artrite reumatoide grave. Quase metade (46%) dos pacientes que responderam à consulta disseram que evitam fazer perguntas ao médico porque temem ser vistos como pacientes “difíceis”. Além disso, oito a cada dez pacientes não se mostram confortáveis em expor seus receios e preocupações aos médicos.

A maioria dos pesquisados brasileiros (59%) revelou ainda que teve que parar de desempenhar alguma atividade com o surgimento dos sintomas.
Segundo a médica Rina Giorgi, a artrite reumatoide impacta principalmente “o doente que não se trata”, já que hoje, com o tratamento feito assim que sai o diagnóstico, a pessoa pode desenvolver diversas atividades e até trabalhar. “O paciente que aderiu ao tratamento pode trabalhar”, disse Rina.
Comorbidade
A presença de comorbidade ( quando há o diagnóstico de uma segunda doença no mesmo indivíduo) é comum no paciente com artrite reumatoide. Entre os brasileiros, 26% disseram ter outra doença inflamatória, 22% tinham distúrbios cardíacos e 22% eram diabéticos. A doença também levou 44% dos pacientes a sofrer de ansiedade e 33%, de depressão.
Quanto ao tratamento, 64% dos brasileiros entrevistados disseram usar algum tipo de medicação, 60% praticam exercícios e 49% seguem dieta.
A artrite reumatoide é uma doença crônica, inflamatória e sem cura, que atinge cerca de 2 milhões de pessoas no Brasil. A doença compromete as articulações e pode causar rigidez ou deformidade articular, tornando difícil para o paciente desenvolver atividades simples, como segurar um copo ou escovar os dentes.
Computador
Doença costuma atingir primeiro as articulações das  mãos  e  punhos        Arquivo/Agência Brasil
Normalmente, a artrite reumatoide atinge primeiro as articulações das mãos e dos punhos, mas a evolução do quadro pode causar deformidades maiores, alcançando articulações mais centrais como cotovelos, ombros, tornozelos, quadris e joelhos e até comprometer a estrutura das articulações como ossos, tendões, ligamentos e músculos.
De acordo com Rina Giorgi, as pessoas que sentem dores na junta ou que apresentam inchaço persistente na articulação por mais de quatro semanas devem procurar um médico, de preferência um reumatologista. E devem evitar tomar remédio por conta própria, acrescentou a médica.

*A repórter viajou a Curitiba a convite da Pfizer e do Congresso Brasileiro de Reumatologia
Editor Nádia Franco
Creative Commons - CC BY 3.0        

13/07/2015

Pesquisa mundial revela: pacientes com lúpus sofrem mais do que médicos percebem

Os resultados de uma pesquisa global divulgada no European League Against Rheumatism Annual Congress (EULAR 2015) revelam que os pacientes com lúpus eritematoso sistêmico (LES) têm dificuldade de descrever os sintomas para seus médicos, o que leva a uma lacuna entre o que os médicos compreendem e o impacto real que a doença tem na vida dessas pessoas.

A pesquisa online obteve um total de 907 participantes globais, em países como os EUA, Canadá, França, Alemanha, Itália e Brasil. Foi realizada pela GfK, organização de pesquisas de mercado, em nome da GSK em 2014 e incluía 351 pacientes com LES, 251 cuidadores e 305 médicos.
Os resultados mostraram que os pacientes com LES têm dificuldade em descrever os sintomas ao seu médico e em relatar o impacto do lúpus em suas vidas:
• Quase metade dos pacientes (48%) e médicos (47%) concordam que os pacientes possuem dificuldade em descrever seus sintomas;
• 72% dos pacientes disseram que só discutem os sintomas que mais incomodam e 77% dos médicos concordaram;
• Mais da metade (52%) dos pacientes dizem que minimizam os sintomas ao seu médico;
• Enquanto os pacientes dizem que eles apresentam uma grande variedade de sintomas do lúpus diariamente como a fadiga, dores musculares e acometimentos articulares, os médicos acreditam que eles apresentam apenas os mesmos sintomas várias vezes por mês.
Gravidade é o fator-chave para relatar a maioria dos sintomas, muitos deles são graves e ainda subnotificados aos médicos:
•De acordo com os pacientes, dores musculares e fadiga são alguns dos sintomas mais relatados, embora sejam listados pelos médicos como sendo integrantes dos 10 principais sintomas mais subnotificados;
• Osteoporose, glaucoma e acometimentos do sistema nervoso central (SNC), incluindo confusão, problemas de memória, ansiedade e depressão, são subnotificados pelos pacientes, apesar de seu nível de gravidade.
A pesquisa também mostrou que os pacientes subnotificam para os médicos o impacto negativo do lúpus em sua capacidade de trabalhar quando comparado com as experiências reais do paciente e dos cuidadores:
• Mais da metade dos pacientes (58%) e cuidadores (55%) concordam que o lúpus impacta negativamente o progresso da carreira dos pacientes.  Por outro lado, médicos estimam que  um quarto (26%) dos pacientes relatam algum impacto no progresso da sua carreira;
• 68%  dos pacientes e 62% dos cuidadores  concordam que o lúpus gera impacto financeiro, mas os médicos dizem que  apenas um terço dos seus pacientes (31%) relatam esse impacto para eles;
•Seis em cada dez pacientes (60%) relatam passar dias doentes devido ao lúpus. Em comparação, 43% dos médicos acreditam que isso seja verdade.
Cuidadores perceberam que o impacto do lúpus na auto-estima e em relações pessoais dos pacientes é menor do que o relatado pelos próprios pacientes a seus médicos:
• 28% dos cuidadores relataram que o lúpus afetou a  auto-estima e confiança dos pacientes, em comparação com 35% dos pacientes e 38% dos médicos;
• Apenas um em cada cinco cuidadores relataram que o Lúpus afetou a vida sexual dos pacientes, em comparação com 26% dos pacientes e 29% dos médicos.
Em geral, a pesquisa mostrou que os pacientes se sentem apoiados por médicos e cuidadores.  No entanto, muitos concordaram que a família e os amigos pensam que eles são capazes de fazer mais do que realmente podem:
• 61% dos pacientes concordaram que a sua família e amigos superestimaram o que podem fazer;
• Quase três quartos dos médicos (72%) acreditam que seus pacientes têm dificuldade de comunicar suas necessidades para os outros.   
Os pacientes, seus médicos e cuidadores concordaram sobre a necessidade de mais recursos para apoiar o manejo do lúpus e gerenciar o seu impacto na vida cotidiana. Todos os grupos também concordaram sobre a necessidade de melhorar a comunicação entre os pacientes e seus médicos.
Sobre a Pesquisa Global LES  
A pesquisa foi realizada pela GfK em 2014 e contou com um total de 907 participantes globais em países como os EUA, Canadá, França, Alemanha, Itália e Brasil, através de entrevistas de 25 minutos. Globalmente a análise envolveu 351 pessoas que relataram ter recebido um diagnóstico de lúpus, 251 cuidadores que acompanham pacientes com LES e 305 médicos diretamente envolvidos no diagnóstico e tratamento.  Devido ao tamanho da amostra, os resultados podem não ser representativos de todos os pacientes com LES, nem de todos os médicos que tratam pacientes com LES.  A pesquisa foi financiada e desenvolvida pela GSK.        
Sobre Lúpus
Estima-se que 5 milhões de pessoas ao redor do mundo têm lúpus 1.  LES é a forma mais comum de lúpus, afetando cerca de 70% dos pacientes1. Dores musculares, acometimentos articulares, fadiga e acometimentos do SNC foram os principais sintomas apresentados pelos pacientes pesquisados;  no entanto, o lúpus pode afetar quase todas as partes do corpo e pode causar fadiga extrema, dor nas articulações e inchaço, febre e rash cutâneo 2,3,4.  Além disso, pode causar insuficiência renal, inflamação das membranas que recobrem o coração e pulmão, acometimentos do SNC,  inflamação dos vasos sanguíneos, desordens hematológicas e podem conduzir à morte4,5,6.  Os sintomas podem ser desencadeados de forma imprevisível e muitas vezes são invisíveis para os outros.

Veja também o site da Associação Brasileira Superando o Lúpus

Fonte: Jornal do Brasil - 13/07/2015

02/07/2015

Remédio para artrite é suspenso pela Anvisa

Lote suspenso apresentou amostras danificadas em suas embalagens.


A Agência Nacional de Vigilância Sanitária - Anvisa - publicou no Diário Oficial da União (DOU) na última segunda-feira (29) a suspensão do lote 1224475 medicamento Standor ®, ácido mefenâmico, 500 mg, comprimido.

O medicamento é indicado para alívio sintomático de artrite reumatóide, osteoartrite e dor incluindo dor muscular, traumática e dentária, cefaléias de várias etiologias, dor pós-operatória e pós-parto, entre outros.

A União Química Farmacêutica, empresa responsável pela fabricação, deverá realizar o recolhimento do produto no mercado.


Fonte: Com informações Anvisa - bonitonoticias - Carla Layane

29/05/2015

Tabaco: um veneno ainda pior para quem tem reumatismo


Todos sabem — os não fumantes, por farta informação nas mídias e por ver as mensagens nos maços de cigarros — que fumar está diretamente associado a infartos no coração, cérebro (chamados de AVCs), câncer de pulmão, estômago, esôfago, bexiga e laringe.
O fumo danifica os pulmões, gerando enfisema pulmonar e a doença pulmonar obstrutiva crônica. Também acelera o processo de arteriosclerose, ou entupimento das artérias, como causa de amputações de membros, pernas, pés.
O vício do tabaco é potente, tanto por fatores psíquicos, quanto pela dependência química, sendo mais efetivo que a heroína em causar dependência.
Em mulheres, essa dependência química é muito maior, por razão de “receptores mais sensíveis” à nicotina. E, por razões culturais, as mulheres passaram a fumar mais e a ter doenças que eram quase exclusivas de homens.
Por outro lado, o vício do tabaco vem sendo combatido fortemente, quer por restrição da publicidade, restrição de fumo em lugares fechados, prédios, hospitais. Com isso, houve uma diminuição percentual significativa do número de fumantes — mas não basta, pois o fumo é a principal causa de morte evitável.
Sabe-se hoje que, além de todo o mal descrito, fumar está associado ao desencadeamento de quadro de artrites inflamatórias, como a Artrite Reumatoide, Psoriásica, piorando o quadro de Lúpus Eritematoso Sistêmico e aumentando a resistência aos medicamentos utilizados para tratar esses reumatismos.
A orientação ao paciente para parar de fumar ou sobre o impacto do fumo em seu reumatismo passou a ser parte mandatória na consulta reumatológica, com forte impacto em níveis de evidência.
Com o melhor tratamento das várias doenças reumatológicas, os pacientes passaram a viver mais e melhor. Porém, outros problemas clínicos passaram a fazer parte da condução clínica e gerenciamento de sua saúde, pois o quadro inflamatório crônico, por si só, está relacionado com o aumento da arteriosclerose. O processo de entupir as artérias provocado pelo fumo e, por consequência, infartos no coração e derrames, ocorrem em idades mais precoces do que na população em geral. Fumar, para o paciente com reumatismo, significa acelerar exponencialmente esse processo e abreviar tempo e qualidade de vida.
É preciso conscientizar os fumantes — principalmente os portadores de doenças reumáticas — das vantagens em se parar de fumar e optarem por uma vida mais ativa, conceito também incorporado ao tratamento e orientação a nossos pacientes.  

28/05/2015

Veja os sites de Reumatologistas associados à SPR


Dr. André Luis Barbosa Adriano
www.medflexconsultorios.com.br

Dr. Ari Stiel Radu Halpern

Dr. Claudio Arnaldo Len
www.clinicalen.com.br

Dr. Danieli Castro Oliveira De Andrade
www.espacopacaembu.com.br

Dra. Débora Egri
www.reumatologistas.com.br

Dr. Diogo Souza Domiciano
www.medreumatologia.com.br

Dra. Edna Souza Silva
www.seconci.com.br

Dr. Edgard Torres dos Reis Neto
www.medreumatologia.com.br

Dr. Eduardo de Souza Meirelles
www.dreduardomeirelles.com.br

Dra. Elaine de Azevedo
www.institutofrisoli.com.br

Dra. Eliana Patron Chapira Viner
www.opmed.com.br

Dr. Herbert Klaus Mahlmann
www.reumatismo.net

Dr. Isidio Calich
www.clinicacalich.com.br

Dr. Macoto Nishinari
www.reumatologistas.com.br

Dr. Marcelo de Medeiros Pinheiro
www.medreumatologia.com.br

Dr. Mario Luiz Cardoso Pucinelli
www.inreuma.com.br

Dr. Nilton Salles Rosa Neto
www.quironreumatologia.com.br

Dr. Rodrigo de Oliveira
www.drrodrigooliveira.com.br

Dr. Ronaldo Miragaia Perri
www.cpfisiatria.com.br

Dra. Valéria Pinheiro Martinelli Lourenzi
www.clinicaitagua.com.br

Dra. Vera Lucia Szejnfeld
www.osteocura.com.br

Dra. Vera Renata Dalla Verde
www.medflexconsultorios.com.br

12/05/2015

Whoopi Goldberg estrela campanha para a Lupus Foundation

A atriz Whoopi Goldberg apresentou neste anúncio de serviço público para a Lupus Foundation a nova campanha de sensibilização da KNOW Lupus.
Visite também lupus.org/know para saber mais.

10/05/2015

10 de maio - Dia Mundial da Luta contra o Lúpus


Lúpus é uma doença crônica, onde o sistema imunológico produz um processo inflamatório contra os órgãos da própria pessoa. Esse processo inflamatório deve ser tratado e controlado, ou irá gerar danos irreversíveis, inclusive com risco à vida.
O Lúpus tem maior incidência entre a segunda e terceira décadas da vida, principalmente em mulheres — embora crianças, homens e idosos também possam desenvolver essa doença. Seus sintomas causam impacto na vida produtiva, profissional e familiar. Pode ter várias apresentações clínicas: pacientes com o mesmo diagnóstico apresentam quadros clínicos bem variados. Também tende a ser mais agressivo em hispânicos e afrodescendentes.
Em regra, o indivíduo com lúpus necessita de vários medicamentos para controle, mantendo o processo inflamatório “frio” e a doença fora de atividade. Esses medicamentos exigem uma indicação precisa para cada situação e a supervisão de um médico Reumatologista para monitorar seus efeitos e prevenir possíveis efeitos colaterais.
De doença fatal nos anos 60, o Lúpus passou a ter tratamento, e as pessoas passaram a viver cada vez mais normalmente. Prevenindo o dano renal e no sistema nervoso, o indivíduo passou a ter de controlar outras doenças associadas, como a hipertensão arterial, o controle de colesterol, diabetes, riscos de infarto do miocárdio e infarto cerebral (conhecido como AVC), além da prevenção da osteoporose, decorrente do uso de corticoides.
Outros problemas que devem ser monitorados nos indivíduos com Lúpus são as infecções. É muito importante preveni-las por meio de vacinas, assim como identificar os sintomas infecciosos e tratá-los precocemente — embora haja melhora com os medicamentos, a imunidade é menor no paciente lúpico.
Viver com Lúpus é ter controle, responsabilidade com a doença, sem deixar que isso limite a vida da pessoa.
Sabe-se cada vez mais sobre os mecanismos da doença e diversos medicamentos têm sido incorporados ao arsenal de tratamento — como os biológicos. Novas drogas encontram-se em estudo, com perspectiva de, no futuro, ajudarem no tratamento. Tudo isto torna o cenário da pessoa com Lúpus cada vez mais otimista. Mas ainda existem vários desafios, como o maior esclarecimento sobre a patologia no meio médico — muitas vezes, a primeira abordagem não é feita pelo Reumatologista. Também o acesso a centros de tratamento (ambulatórios ou centros universitários), ainda necessita de melhorias, e muitos medicamentos ainda estão limitados na oferta pela rede pública, como a hidroxicloroquina e o mofetil micofenolato.

Vive melhor, toma menos medicamentos e tem menos problemas com o Lúpus quem melhor se trata e se cuida, sendo o Reumatologista o melhor profissional para efetuar a orientação correta. 

30/04/2015

Prefeitura de São Paulo lança o aplicativo Busca Saúde, para localizar serviços de saúde do SUS

A plataforma permite a consulta de unidades de saúde nas proximidades de um determinado endereço no município de São Paulo, com um mapa para chegar ao local desejado.
Para encontrar a especialidade de Reumatologia, digite seu endereço, selecione Unidades Especializadas e, depois Ambulatório de Especialidades. E atenção: ligue para o fone indicado no mapa para confirmar se o local escolhido por você tem esta especialidade disponível.


23/04/2015

Perícia médica por doença reumatológica: entenda como acontece.


Se alguém tem uma doença reumatológica e precisa passar por uma perícia médica — para fins previdenciários, a concessão de bilhete de isenção de tarifas de ônibus ou administrativos, entre outros — poderá solicitar ao médico assistente um relatório, que deve mostrar:
1. O diagnóstico (com autorização de divulgação por escrito assinada pelo paciente);
2. Os resultados dos exames complementares;
3. A conduta terapêutica;
4. O prognóstico;
5. As consequências à saúde do paciente;
6. O provável tempo de repouso necessário para sua recuperação, devidamente assinado e com carimbo/identificação do registro no Conselho Regional de Medicina (CRM), e de maneira legível.
É importante lembrar que cabe ao médico perito, e não ao médico assistente, a conclusão final sobre o quadro funcional – readaptação para outra função frente a restrições, incapacidade temporária ou definitiva, assim como aposentadoria.
A relação do médico assistente é de confiança: as informações passadas durante a consulta pressupõem veracidade frente à intenção de melhora do estado de saúde por ambas as partes. Porém, a relação da atividade do médico perito baseia-se em desconfiança — ele precisa, durante a avaliação pericial, confrontar as informações obtidas, com a doença e a incapacidade alegadas pelo periciando (a pessoa que solicita a perícia). E, nesse sentido, pode haver discordância entre a impressão do médico perito e o laudo do médico assistente.
O papel do médico perito é avaliar se uma determinada patologia gera incapacidade em relação à atividade laborativa. Uma determinada doença, ou sintoma, pode incapacitar para atividades específicas, e não para outras. A presença de uma doença ou sintoma não gera, por si só, a conclusão de incapacidade — essa é uma razão comum de conflito e discordâncias com a conclusão do perito.
Entender esse processo é importante para preservar a boa relação entre o médico assistente e seu paciente, pois a projeção da insatisfação/frustração de uma negativa do laudo pericial frente à pretensão de um benefício muitas vezes prejudica a condução clínica do caso, e a melhora do estado de saúde.
Por outro lado, pode-se questionar o laudo pericial por vias administrativas, no próprio INSS;  ou pela via judicial, em varas estaduais, quando se trata de questões associadas a acidentes no trabalho; e em varas federais, em outras questões, como concessão de medicamentos, auxílio-doença, mesmo sem advogados.
Dr. Herbert Klaus Mählmann

20/04/2015

Tudo que você precisa saber sobre Reumatologia está aqui!

O novo site da Sociedade Paulista de Reumatologia reservou um lugar muito especial para você e a sua família. Clique em Sua Saúde e tenha acesso às mais diversas informações sobre esta especialidade: Aprenda+, com vídeos e infográficos, onde encontrar Grupos de Apoio, tirar dúvidas em Perguntas Frequentes, onde ter tratamento gratuito para doenças reumáticas e também achar o Reumatologista mais próximo de você.
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