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29/05/2015

Tabaco: um veneno ainda pior para quem tem reumatismo


Todos sabem — os não fumantes, por farta informação nas mídias e por ver as mensagens nos maços de cigarros — que fumar está diretamente associado a infartos no coração, cérebro (chamados de AVCs), câncer de pulmão, estômago, esôfago, bexiga e laringe.
O fumo danifica os pulmões, gerando enfisema pulmonar e a doença pulmonar obstrutiva crônica. Também acelera o processo de arteriosclerose, ou entupimento das artérias, como causa de amputações de membros, pernas, pés.
O vício do tabaco é potente, tanto por fatores psíquicos, quanto pela dependência química, sendo mais efetivo que a heroína em causar dependência.
Em mulheres, essa dependência química é muito maior, por razão de “receptores mais sensíveis” à nicotina. E, por razões culturais, as mulheres passaram a fumar mais e a ter doenças que eram quase exclusivas de homens.
Por outro lado, o vício do tabaco vem sendo combatido fortemente, quer por restrição da publicidade, restrição de fumo em lugares fechados, prédios, hospitais. Com isso, houve uma diminuição percentual significativa do número de fumantes — mas não basta, pois o fumo é a principal causa de morte evitável.
Sabe-se hoje que, além de todo o mal descrito, fumar está associado ao desencadeamento de quadro de artrites inflamatórias, como a Artrite Reumatoide, Psoriásica, piorando o quadro de Lúpus Eritematoso Sistêmico e aumentando a resistência aos medicamentos utilizados para tratar esses reumatismos.
A orientação ao paciente para parar de fumar ou sobre o impacto do fumo em seu reumatismo passou a ser parte mandatória na consulta reumatológica, com forte impacto em níveis de evidência.
Com o melhor tratamento das várias doenças reumatológicas, os pacientes passaram a viver mais e melhor. Porém, outros problemas clínicos passaram a fazer parte da condução clínica e gerenciamento de sua saúde, pois o quadro inflamatório crônico, por si só, está relacionado com o aumento da arteriosclerose. O processo de entupir as artérias provocado pelo fumo e, por consequência, infartos no coração e derrames, ocorrem em idades mais precoces do que na população em geral. Fumar, para o paciente com reumatismo, significa acelerar exponencialmente esse processo e abreviar tempo e qualidade de vida.
É preciso conscientizar os fumantes — principalmente os portadores de doenças reumáticas — das vantagens em se parar de fumar e optarem por uma vida mais ativa, conceito também incorporado ao tratamento e orientação a nossos pacientes.  

28/05/2015

Veja os sites de Reumatologistas associados à SPR


Dr. André Luis Barbosa Adriano
www.medflexconsultorios.com.br

Dr. Ari Stiel Radu Halpern

Dr. Claudio Arnaldo Len
www.clinicalen.com.br

Dr. Danieli Castro Oliveira De Andrade
www.espacopacaembu.com.br

Dra. Débora Egri
www.reumatologistas.com.br

Dr. Diogo Souza Domiciano
www.medreumatologia.com.br

Dra. Edna Souza Silva
www.seconci.com.br

Dr. Edgard Torres dos Reis Neto
www.medreumatologia.com.br

Dr. Eduardo de Souza Meirelles
www.dreduardomeirelles.com.br

Dra. Elaine de Azevedo
www.institutofrisoli.com.br

Dra. Eliana Patron Chapira Viner
www.opmed.com.br

Dr. Herbert Klaus Mahlmann
www.reumatismo.net

Dr. Isidio Calich
www.clinicacalich.com.br

Dr. Macoto Nishinari
www.reumatologistas.com.br

Dr. Marcelo de Medeiros Pinheiro
www.medreumatologia.com.br

Dr. Mario Luiz Cardoso Pucinelli
www.inreuma.com.br

Dr. Nilton Salles Rosa Neto
www.quironreumatologia.com.br

Dr. Rodrigo de Oliveira
www.drrodrigooliveira.com.br

Dr. Ronaldo Miragaia Perri
www.cpfisiatria.com.br

Dra. Valéria Pinheiro Martinelli Lourenzi
www.clinicaitagua.com.br

Dra. Vera Lucia Szejnfeld
www.osteocura.com.br

Dra. Vera Renata Dalla Verde
www.medflexconsultorios.com.br

12/05/2015

Whoopi Goldberg estrela campanha para a Lupus Foundation

A atriz Whoopi Goldberg apresentou neste anúncio de serviço público para a Lupus Foundation a nova campanha de sensibilização da KNOW Lupus.
Visite também lupus.org/know para saber mais.

10/05/2015

10 de maio - Dia Mundial da Luta contra o Lúpus


Lúpus é uma doença crônica, onde o sistema imunológico produz um processo inflamatório contra os órgãos da própria pessoa. Esse processo inflamatório deve ser tratado e controlado, ou irá gerar danos irreversíveis, inclusive com risco à vida.
O Lúpus tem maior incidência entre a segunda e terceira décadas da vida, principalmente em mulheres — embora crianças, homens e idosos também possam desenvolver essa doença. Seus sintomas causam impacto na vida produtiva, profissional e familiar. Pode ter várias apresentações clínicas: pacientes com o mesmo diagnóstico apresentam quadros clínicos bem variados. Também tende a ser mais agressivo em hispânicos e afrodescendentes.
Em regra, o indivíduo com lúpus necessita de vários medicamentos para controle, mantendo o processo inflamatório “frio” e a doença fora de atividade. Esses medicamentos exigem uma indicação precisa para cada situação e a supervisão de um médico Reumatologista para monitorar seus efeitos e prevenir possíveis efeitos colaterais.
De doença fatal nos anos 60, o Lúpus passou a ter tratamento, e as pessoas passaram a viver cada vez mais normalmente. Prevenindo o dano renal e no sistema nervoso, o indivíduo passou a ter de controlar outras doenças associadas, como a hipertensão arterial, o controle de colesterol, diabetes, riscos de infarto do miocárdio e infarto cerebral (conhecido como AVC), além da prevenção da osteoporose, decorrente do uso de corticoides.
Outros problemas que devem ser monitorados nos indivíduos com Lúpus são as infecções. É muito importante preveni-las por meio de vacinas, assim como identificar os sintomas infecciosos e tratá-los precocemente — embora haja melhora com os medicamentos, a imunidade é menor no paciente lúpico.
Viver com Lúpus é ter controle, responsabilidade com a doença, sem deixar que isso limite a vida da pessoa.
Sabe-se cada vez mais sobre os mecanismos da doença e diversos medicamentos têm sido incorporados ao arsenal de tratamento — como os biológicos. Novas drogas encontram-se em estudo, com perspectiva de, no futuro, ajudarem no tratamento. Tudo isto torna o cenário da pessoa com Lúpus cada vez mais otimista. Mas ainda existem vários desafios, como o maior esclarecimento sobre a patologia no meio médico — muitas vezes, a primeira abordagem não é feita pelo Reumatologista. Também o acesso a centros de tratamento (ambulatórios ou centros universitários), ainda necessita de melhorias, e muitos medicamentos ainda estão limitados na oferta pela rede pública, como a hidroxicloroquina e o mofetil micofenolato.

Vive melhor, toma menos medicamentos e tem menos problemas com o Lúpus quem melhor se trata e se cuida, sendo o Reumatologista o melhor profissional para efetuar a orientação correta.